domingo, 4 de março de 2012

A carreira dos músicos foi interrompida por um grave acidente aéreo  / Divulgação
Nem mesmo o tempo apagou o jeito anárquico, porém cheio de bom-humor, com que Dinho, Bento Hinoto, Samuel Reoli, Sérgio Reoli e Júlio Rasec marcaram a história da música brasileira. Quem não se lembra da “Brasília Amarela” ou ainda da portuguesa que acabou indo parar em uma suruba e ficou “monoteta”? Nesta sexta-feira, dia 2 de março, a morte do grupo Mamonas Assassinas completa 16 anos. A banda brasileira, que misturava suas influências do rock com ritmos populares como forró e pagode, sofreu um acidente aéreo em 1996, que resultou na morte dos seus cinco integrantes.
Com ajuda do produtor Rick Bonadio – chamado carinhosamente por eles de “Creuzebek”-, a banda virou fenômeno nas rádios e hits como “Pelados em Santos”, “Robocop Gay” e “Vira-Vira” mostram a personalidade ousada dos músicos. Letras irônicas e escrachadas, figurinos inusitados, refrões inteligentes, além das performances irreverentes nos clipes e apresentações. Apesar da carreira meteórica, os meninos do rock cômico de Guarulhos são referência até os dias atuais.
O acidente
Uma aeronave fretada havia sido escalada para trazê-los após um show em Brasília de volta a Guarulhos. Após uma série de problemas, a aeronave foi obrigada a arremeter – procedimento no qual o piloto retoma o voo da mesma depois de falhas no procedimento do pouso ou quando o piloto não tem referência visual da pista -, no entanto, ao deslocar o veículo para esquerda, ao invés de seguir à direita, o jatinho se chocou contra a Serra da Cantareira.

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