terça-feira, 8 de maio de 2012

Do Blog de João André...Jesus Maria José...Cadê Antonio Conselheiro que não estar vendo isso...


REVOLTA NO CANUDOS


Os assentados e cooperados da Coopec (Cooperativa dos Produtores de Canudos), José Maria dos Santos Melo, Francisco Florentino de Souza e Expedito dos Santos Melo, me procuraram para fazerem algumas denúncias referentes a administração daquela cooperativa. Segundo os assentados, eles estão sendo ameaçados de expulsão do projeto simplesmente por exigirem da presidência da cooperativa a prestação de contas de todas as movimentações de comercialização da entidade. Dizem os assentados que através de empréstimos junto ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) no valor individual de de R$ 15.500,00 com a finalidade de implantar os projetos produtivos na área do mamão, banana, tilapicultura e etc. Além disso, os cooperados assessaram mais R$ 8.000,00 através de custeio para incrementar a produção de tilápia. Reclamam os assentados que nunca participaram da divisão os lucros arrecadados, em partes iguais, sempre tinha alguém que levava uma parte maior.

Os cooperados dizem que no final de cada ano deve existir um rateio entre os associados com o dinheiro que fica a disposição da cooperativa numa conta existente no Banco do Brasil, só que os mesmos receberam este rateio por duas vezes, em um ano receberam R$ 500,00 (2009) e em outro ano receberam R$ 1.000,00 (2010). Porém, eles não tem certeza de que o valor real é realmente esse porquê nunca houve prestação de contas.

Dizem ainda os associados que o projeto em um determinado tempo passou por dificuldades (2007/2008), e todos os associados tiveram que trabalhar para reerguer o projeto, e segundo os denunciantes, recebiam a importância de R$ 50,00 por semana totalizando R$ 200,00 por mês, mas teriam descontados dos míseros salários o valor de R$ 30,00 por dia faltado. 
José Maria dos Santos Melo, Francisco Florentino de souza e Expedito dos Santos Melo, disseram que por exigirem veementemente as prestações de contas, a Srª Livânia Frizon, presidente da cooperativa na época (2007), ameaçou expulsá-los do projeto, os acusando de tumultuadores e manipuladores.

José Maria diz que pelo código civil brasileiro para se fundar uma cooperativa é necessário o mínimo de vinte associados, mas a coopec foi fundada com apenas dezenove associados, e hoje se encontra funcionando com apenas dezesseis.

Francisco Florentino disse que tudo que é comercializado dentro da cooperativa é feito a revelia dos associados, e quando procuram saber da movimentação a Srª Livânia Frizon diz que procurem a justiça porque ela gosta de briga.

Disse ainda Francisco Florentino, que o assentado e associado Pedro de Oliveira, sofrendo de uma crise de próstata precisou ser conduzido ao hospital em Ceará-Mirim e foi procurar a Srª Livânia para conduzí-lo ao hospital, mas teria recebido como resposta um "senhor" não, que ele procurasse um taxi ou uma ambulância por quê o carro que dispõe a cooperativa servia para ela fazer o trabalho dela. Segundo os associados o veículo foi uma doação da Fundação banco do Brasil dentro de um projeto de desenvolvimento rural sustentável (DRS) e serviria para ser utilizado por qualquer associado que precisasse. Porém, hoje o veículo serve para transportar comida de porco, frango podre e de passeio para seu marido e amigos tomarem cachaça com sua filha menor ao volante servindo de motorista.

Para terminar as denúncias Francisco Florentino pergunta para Livânia Frizon se o associado Pedro de Oliveira tem menos valor do que comida de porco e frango podre.

Um comentário:

Anônimo disse...

ola,eu gostaria de saber sobre o concurso de ceara-mirim, que fora aberto no inicio deste ano e que foi prorrogado e depois deixou de existir sem haver explicação.