É um nó. E não é fácil de desatar. Complica o filho Elias Fernandes, o deputado estadual Gustavo Fernandes, do PMDB, e por tabela, também acerta o poderoso Henrique Eduardo Alves, que tem 11 mandatos de deputado federal e é líder do partido na Câmara.
Como?
A resposta eu li no jornal Correio Braziliense, que mostrou as cidades que o DNOCS deu dinheiro aos prefeitos para eles investir na estrutura danificada pela seca e/ou excesso de chuvas. O quadro é nebuloso. Sugere um dá lá dá cá. Isto deve ser proibido.
Coincidentemente os recursos do DNOCS foram repassados antes das eleições de 2010 e os referidos prefeitos pediram votos para Gustavo Fernandes e, algumas situações, fazendo dobradinha com o deputado federal Henrique Eduardo Alves.
Foi mais ou menos assim: “peça voto pra mim que te dou o dinheiro para algumas ‘obras’”. Foi feito. Só que foram nestas obras que o CGU encontrou empresa fantasma, contratos superfaturados, algumas pagas e inacabadas e outras coisas absurdas.
Mesmo com o pedido de demissão de Elias Fernandes, estes contratos precisam de esclarecimentos e se comprovado os erros, a punição deve ser dura contra os culpados. Ainda é muito cedo para se dizer de quem foi o erro. Só sabemos quem se beneficiou.
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