terça-feira, 17 de abril de 2012


Acabam as férias de Cachoeira em Moscow

Transferência do bicheiro pra Bsb
provoca caganeira no Congresso

Carlinhos Cachoeira
Mossoró vive desde ontem os seus 15 minutos de fama interplanetária.
É que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) aceitou o pedido de transferência do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para a área federal do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. 
O assunto está em todos os jornais, rádios, TVs, blogues e gazetas, virtuais ou não, do Brasil e, quiçá, do resto do mundo civilizado.
O empresário, que está detido no Presídio Federal de Mossoró, deve pegar o beco de hoje para amanhã: só depende da escolta da Polícia Federal.
Segundo a decisão do TRF-1, Cachoeira não representa alto risco à sociedade e não cometeu crime hediondo. 
Além do empresário, outros dois envolvidos no esquema de jogo também já foram transferidos para lá.
Carlinhos Cachoeira é apontado com o chefe da quadrilha que explorava máquinas caça-níqueis e pagava propina para agentes públicos de segurança. 
A notícia da transferência de Cachoeira pra Brasília provocou um surto de caganeira sem precedentes no Congresso Nacional.
Cachoeira comprava deputados e senadores à direira e à esquerda: era só dizer o preço.
O senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, são acusados de participar dos esquemas ilegais do empresário. 
O parlamentar tem sido o mais atingido pelas denúncias. 
Vazamentos das conversas telefônicas mostram o senador recebendo orientação do empresário sobre projetos em tramitação no Congresso Nacional.

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